Faça sua pesquisa:

Biópsia de pele tira cicatriz? Tire essa e outras dúvidas

+

A biópsia de pele é um exame bem simples, mas que ainda deixa muitas pessoas receosas por não saberem como ele é feito. Além disso, relacionam o procedimento somente com a detecção de câncer de pele. Mas, na realidade, não é bem assim.

Como sempre surgem muitos questionamentos sobre o tema, preparamos este material para explicar as dúvidas mais frequentes sobre a biópsia de pele: deixa cicatriz? É doloroso? Preciso de repouso? Confira essas e outras respostas com a gente!    

O que é a biópsia de pele?

A biópsia é um procedimento muito comum, em que se retira uma pequena amostra de algum tecido do corpo, para que seja feita uma análise microscópica do que foi coletado. No caso da biópsia de pele, é removido um pequeno fragmento das células cutâneas.

O processo pode ser feito, basicamente, com cinco tipos de técnicas:

  • shaving – uso de uma lâmina para a raspagem das células superiores da pele;
  • punch – coleta de maneira mais profunda, retirando várias camadas da pele, com o uso de um cilindro cortante;
  • curetagem – remoção das células com uma cureta;
  • punção aspirativa com agulha – realizada com uma agulha pequena e fina, retira-se amostras de tecido e líquido a partir de lesões sólidas ou císticas e
  • uso do bisturi para a excisão.

Em que situações o médico solicita a biópsia de pele?

A biópsia na pele é solicitada quando alguma alteração, que pode ter características prejudiciais à saúde do paciente, é observada na pele. Normalmente, são sinais de inflamação, manchas escuras que aumentam de tamanho ou crescimento cutâneo não comum.  

O procedimento pode diagnosticar doenças autoimunes e inflamatórias, infecções locais ou graves (como dermatite e micose), cistos, e até mesmo tumores, sejam eles benignos ou malignos. Por isso, sempre que identificado algum dos sintomas dessas doenças, o dermatologista encaminha o paciente ao exame.

O que é preciso saber antes de passar por uma biópsia de pele?

Primeiramente, é muito importante ressaltar que a biópsia de pele não é só solicitada quando o paciente está com alguma complicação séria. É um exame também muito usado para identificar doenças bem simples de serem tratadas. De todo o modo, siga as recomendações do seu médico! Cada caso é um caso e ele saberá quais os melhores cuidados para o seu. 

1. Esse exame é doloroso ou invasivo?

Cada pessoa apresenta um grau de sensibilidade à dor. Por isso, é difícil afirmar o que você irá sentir, mas saiba que em todos os casos é aplicada uma anestesia local. Nesse sentido, não precisa se assustar! De qualquer forma, em todos os casos, é aplicada anestesia local.

É mais provável que você sinta o incômodo durante a aplicação anestésica do que pela retirada do fragmento de tecido. Quando o procedimento termina, normalmente, a dor na região não é grande, sendo apenas necessário (ou não) o consumo de algum analgésico simples para melhorar o bem-estar do paciente.

2. Existe preparação prévia para a biópsia?

O preparo para o exame varia conforme o paciente. Nesse sentido, as orientações ocorrem de forma individual durante o atendimento médico. No entanto, existem algumas recomendações que são comuns a todos. 

Preocupe-se em manter as condições dos tecidos e células para que o diagnóstico não seja afetado. Isso inclui evitar procedimentos como depilação, por exemplo. Se for necessária a retirada de pelos no local, corte-os cuidadosamente e siga todas as orientações passadas na consulta com o dermatologista. 

3. A biópsia de pele deixa cicatriz? 

Dependendo da técnica usada, a biópsia de pele pode deixar uma pequena cicatriz, mas ela não será muito aparente. No procedimento com shaving, por exemplo, é comum surgir  uma cicatriz achatada na região.

Já as técnicas que fazem uso de agulha fina para a retirada da amostra não deixam cicatriz. É o caso da punção aspirativa por agulha fina, em que o dermatologista faz uso de uma agulha muito fina para aspirar as células da pele.

4. É preciso fazer repouso depois da biópsia de pele?

Normalmente não, já que a biópsia de pele é um procedimento pequeno — exceto para a retirada de tumores. Na maioria dos casos, o paciente já é liberado para fazer atividades cotidianas (que não exigem muito esforço físico e não apresentam risco para a recuperação da região) no mesmo dia.

Em algumas biópsias, é preciso suturar a região para o fechamento da ferida, e o tempo de recuperação varia conforme a técnica. Normalmente, os pontos são retirados 7 dias após o exame

Quais os sinais de que é preciso procurar um especialista para cuidar da pele? 

Sempre que a pele apresentar alguma textura, cor ou formato diferente do comum, o dermatologista deve ser consultado. Principalmente quando há o desenvolvimento de manchas, inflamações e enfermidades simples (como as verrugas) com características suspeitas. Esses são sintomas que podem indicar a necessidade da biópsia de pele. 

Caso apareçam outros sinais como excesso de cravos e espinhas, coceira, vermelhidão, lesões com pus, queloide, excesso de pelos, caspa, cistos, lipomas (protuberância de gordura localizada entre a pele e o músculo) e nódulos, o atendimento médico é essencial.

Sem os cuidados de um profissional especializado, pode ser que uma doença simples acabe agravando pela falta de tratamento. Lembre-se que o diagnóstico precoce aumenta as chances de cura.

Felizmente, para evitar esse problema com segurança e praticidade, os pacientes de Florianópolis podem contar com os especialistas em dermatologia da Clinifemina! Aqui mesmo no nosso site, você pode marcar sua consulta. Esperamos te ver em breve!

Publicado em: 13/07/2021 | Atualizado em: 13/07/2021 | Por:
Desde 1999, a Clinifemina conta com diversas especialidades para cuidar integralmente da saúde dos seus pacientes.
Share

Posts relacionados

+