A vontade frequente de ir ao banheiro, aquela dor ou ardência ao urinar e até a incapacidade de segurar a urina podem ser mais que inconvenientes. Essas são situações que podem estar relacionadas com problemas na bexiga, ainda que esses possam ser sintomas de outras condições.
Por esse motivo, passar por uma avaliação profissional pode ser essencial para lidar com esses incômodos da forma mais adequada. E, se você busca por um urologista em Florianópolis, chegou a lugar certo. Neste artigo, falamos sobre os cinco principais problemas na bexiga e o especialista ideal para tratá-los. Fique conosco.
O que são, exatamente, os problemas na bexiga?
Quando se fala em doenças no sistema urinário, geralmente a primeira coisa que vem à mente é alguma patologia associada aos rins, já que a bexiga parece ser, de maneira simplista, apenas um reservatório para a urina. No entanto, os problemas na bexiga são comuns e estão, em grande medida, relacionados a sua anatomia.
Este órgão oco tem a capacidade de se expandir e contrair de acordo com o volume de líquido que acumula. Essa condição pode causar problemas quando há perda da capacidade de contração ou enfraquecimento dos ligamentos e músculos da região, como veremos a seguir.
Quais os tipos de problemas na bexiga e como se manifestam?
Entre os diversos problemas que podem afetar o sistema urinário e, por consequência, a bexiga, vamos destacar os 5 mais comuns, sobretudo entre as mulheres.
Bexiga caída
Pode afetar até 20% das mulheres no mundo inteiro. Esse problema na bexiga também é conhecido como prolapso vaginal ou cistocele. Nessa condição, a musculatura e os ligamentos da região perdem a força e a bexiga começa a descer pela cavidade vaginal. Em estágios mais avançados, ela pode se projetar para fora do corpo.
Os sintomas iniciais da bexiga caída são a dificuldade para esvaziar a bexiga, urgência e aumento da frequência urinária, dor na bexiga, sensação de bola na vagina, dor durante as relações, peso na região pélvica e infecções urinárias constantes.
Cistite
Conhecida como infecção urinária ou inflamação da bexiga, estima-se que 60% das mulheres terão esse problema em algum momento da vida. A cistite é provocada pela ação de micro-organismos da região perineal, que conseguem atingir a bexiga e desencadear um processo inflamatório ou infeccioso.
Os sintomas desse problema na bexiga são vontade de urinar frequente, dor na bexiga, ardência ao urinar, pouca quantidade de urina, dor na parte inferior da barriga, urina escura ou com sangue e cheiro forte, além de febre baixa.
Síndrome da Bexiga Dolorosa
Mais comum a partir dos 40 anos de idade, e com maior ocorrência em mulheres do que em homens, esse problema na bexiga é chamado de cistite intersticial. É, em geral, causada por doenças autoimunes, agressão da bexiga por substâncias tóxicas ou por defeito na permeabilidade da parede da bexiga.
Os sinais mais recorrentes desse problema na bexiga são a urgência e aumento da frequência urinária, noctúria (vontade de urinar à noite), sensação de pressão e sensibilidade na bexiga, dor no ato sexual e no baixo ventre.
Bexiga Hiperativa
A bexiga hiperativa afeta principalmente as mulheres, sobretudo após a menopausa. Causada pelo mau funcionamento da bexiga, que sofre uma redução em sua capacidade de armazenamento da urina, leva à maior necessidade de esvaziamento ao longo do dia, podendo ultrapassar as 8 vezes diárias.
Esse problema na bexiga pode dificultar o controle da micção levando a escapes urinários.
Incontinência urinária
Caracterizada por qualquer perda de urina, independentemente da quantidade, ao longo do dia. Esse problema na bexiga também é mais frequente no sexo feminino e atinge 30% das mulheres com mais de 40 anos, especialmente depois da menopausa. Há, ainda, casos de incontinência após a cesárea ou a episiotomia para o parto.
Em geral, o problema está dividido em duas categorias: incontinência de esforço e incontinência de urgência.
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Infecção urinária recorrente: causas, prevenção e tratamento
É possível prevenir os problemas na bexiga?
Ainda que não seja totalmente simples para determinados problemas na bexiga, é possível preveni-los, em partes, com medidas como exercícios para o fortalecimento do assoalho pélvico, por exemplo, que pode ajudar contra escapes.
Como você viu, entre as condições que mostramos há pouco, a cistite é a mais recorrente e pode desencadear outros problemas. Por isso, adotar hábitos para proteger-se contra ela já é uma excelente forma de cuidar da bexiga. Para tanto, você pode:
- aumentar o consumo de líquidos;
- urinar frequentemente;
- urinar depois de uma relação sexual;
- evitar o uso de espermicidas;
- tomar antibióticos continuamente em doses baixas, com supervisão médica;
- usar medicamentos hormonais tópicos, sob orientação especializada.
Qual médico é indicado para o tratamento?
Ainda que você tenha hábitos saudáveis e esteja atenta à saúde como um todo, pode desenvolver algum desses problemas na bexiga. Assim, se perceber os sinais de uma das condições indicativas, é preciso consultar-se com um urologista. Ele fará os exames necessários para diagnosticar com precisão se há ou não alguma doença relacionada ao seu sistema urinário.
A depender dessa avaliação, o especialista vai adotar a medida de tratamento mais adequada. Como mostramos, ele geralmente passa pelo uso de fármacos, hormônios e até fisioterapia, de acordo com o problema.
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