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Como é o tratamento para herpes genital?

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Quando se fala sobre os riscos do sexo sem proteção, é comum pensarmos imediatamente em uma gravidez não planejada ou doenças como a AIDS. Mas não se resume a isso. Por essa razão, é fundamental ter informações sobre a prevenção e o tratamento para infecções sexualmente transmissíveis (IST), como a herpes genital, por exemplo.

Essa IST atinge cerca de 640 mil brasileiros todos os anos e se não tratada, pode reincidir e trazer outras complicações. Neste artigo, vamos explicar  o que é essa doença e como você pode se prevenir contra ela. Siga conosco.

O que é a herpes genital e como ela se manifesta?

A herpes genital é uma doença viral, sexualmente transmissível, desencadeada pelo vírus HSV-2 (sigla para Herpes Simplex Virus). O número “2” representa o tipo viral e sua manifestação. Existe o HSV-1, que se desenvolve na região da boca.

No caso da herpes genital, ela se manifesta, inicialmente, por meio de vesículas (bolhas de água) e/ou ulcerações nos órgãos genitais ou ao seu redor. Os locais mais comuns são, nas mulheres – na vulva, na vagina e no trato urinário, podendo também atingir o colo do útero; nos homens, o pênis, podendo também atingir o escroto.

Existem duas formas de manifestação da herpes genital, que dizem respeito, especialmente, ao histórico pessoal:

  1. primoinfecção – primeira vez em que há contaminação. Costuma ser mais severa, caracterizada pelo surgimento de lesões de um a três milímetros de diâmetro, que rapidamente evoluem para vesículas dolorosas;
  2. recorrência – quando a doença volta a se manifestar. Em geral, o quadro é menos intenso e costuma ser precedido de sinais característicos, como ardência leve ou sensação de queimação, além de fisgadas nas pernas, quadris e região anogenital.

Como é o contágio e as fases da herpes genital?

Como dissemos, a herpes vaginal é uma IST (infecção sexualmente transmissível). Assim, o vírus é espalhado por meio, sobretudo, da relação sexual. Práticas como sexo oral e anal também são formas de contaminação pelo HSV-2.

Quando transmitido, o período de incubação varia de 1 a 26 dias após o contágio. Os sintomas da herpes genital tendem a se desenvolver dentro de 4 a 7 dias após a relação sexual responsável pela infecção, mas em alguns casos pode demorar até duas semanas. Há, ainda, os casos assintomáticos em que, apesar da presença do vírus, não há manifestação da doença.

Ao surgirem os primeiros sinais, a evolução praticamente natural da infecção é para surgimento de ardor durante a micção, dificuldade em urinar ou prisão de ventre. As lesões da herpes primária costumam levar 20 dias para desaparecer por completo.

É importante ter em mente que, mesmo após esse período — e por muito tempo, na realidade — é possível continuar transmitindo o vírus. Por isso, é essencial evitar os fatores de risco.

Quais os fatores de risco para herpes genital?

Por ser uma doença sexualmente transmissível, já se pode concluir que a relação sexual desprotegida é o principal meio de contaminação. Assim, o fator de risco número 1 para o contágio é o sexo sem proteção.

Além disso, estudos mostram que há, ainda, algumas outras condições que podem aumentar o risco de contrair a herpes genital. São elas:

  • iniciação sexual precoce;
  • história prévia de DST;
  • história prévia de abortos e número de abortos provocados;
  • multiplicidade de parceiros sexual
  • idade avançada e
  • baixa imunidade.

Quando buscar acompanhamento médico?

Apesar de ter um ciclo relativamente curto, no que diz respeito ao surgimento das crises de herpes genital, é importante procurar acompanhamento médico para evitar que a doença evolua para alguma consequência mais séria, como infecção bacteriana secundária e, em casos raros, até para uma complicação neurológica.

Para tanto, é fundamental conhecer os sinais que podem indicar a presença de uma infecção pelo HSV-2. Abaixo, relacionamos os principais deles:

  • pequenas bolhas;
  • pequenas feridas nos órgãos genitais;
  • vermelhidão no local;
  • desconforto, dor local e muita coceira; 
  • ardor na região genital;
  • dores ao defecar, se houver bolhas próximas ao ânus;
  • ínguas na virilha.

Também podem ocorrer outros sintomas, como: febre baixa, calafrios, dores de cabeça, mal-estar, perda de apetite, dores musculares e cansaço.

Leia também: Com que frequência a mulher deve realizar o check-up ginecológico?

Como é o tratamento para herpes genital?

Depois de feito o diagnóstico — geralmente pelo ginecologista, para as mulheres, e pelo urologista, no caso masculino, o tratamento costuma ser feito com medicamentos antivirais. No entanto, a conduta terapêutica varia de acordo com a evolução da doença e as condições individuais de cada pessoa.

No caso de gestantes, por exemplo, é preciso especial atenção. Isso porque, há elevadas chances de haver contaminação do bebê durante o parto. Nestas situações, é fundamental adotar medidas para evitar a transmissão, já que, estima-se, 60% dos casos de herpes neonatal resultam em mortalidade.

Assim, por mais que pareça uma doença simples e inofensiva para o senso comum, você acaba de ver que a herpes genital pode se desenrolar de forma mais séria para algumas pessoas. Portanto, se tiver qualquer sinal de alerta, procure atendimento de um médico especializado.

Se tiver qualquer dúvida sobre este assunto, não hesite em entrar em contato conosco e agendar uma conversa com um especialista. Nossa equipe está pronta para oferecer o melhor atendimento ginecológico e urológico em Florianópolis.

Publicado em: 08/03/2022 | Atualizado em: 25/03/2022 | Por:
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