Desde muito jovens, as mulheres se acostumam a ouvir queixas sobre os sintomas da menopausa — seja da avó, da mãe ou da tia! E quando começa a acontecer com o próprio corpo, é comum surgir insegurança, dúvidas e apreensões. Afinal, é tradicionalmente um aviso do organismo de que estamos envelhecendo.
No entanto, é possível atravessar a menopausa com mais tranquilidade e, principalmente, manter a qualidade de vida, a saúde e a alegria depois desse período. Se você chegou a este artigo em busca de respostas sobre essa fase, está no lugar certo! Vamos conversar um pouco mais sobre os sintomas da menopausa e como atenuá-los. Siga com a gente.
O que é, exatamente, a menopausa?
A menopausa é, tecnicamente, a última menstruação de uma mulher. No entanto, o nome se tornou sinônimo de todo o período que a antecede e que, na realidade, é o chamado climatério. É nessa fase que boa parte das mulheres percebe os principais sintomas da menopausa.
Após esse período, quando a mulher para de menstruar, os sintomas tendem a desaparecer. Mas, enquanto essa hora não chega, você pode conhecê-los melhor para ficar atenta aos sinais do corpo e buscar apoio profissional para amenizar os incômodos.
Quais são os principais sintomas da menopausa?
Os sintomas mais comuns, em geral percebidos pelas mulheres na faixa dos 40 anos, são alterações na menstruação e episódios de calor extremo, chamados de fogachos. A seguir detalhamos este e outros sinais de que a menopausa está chegando.
Ondas de calor (fogachos)
Este é, sem dúvida, o sintoma mais comum que se relaciona à menopausa. De maneira simples, podemos dizer que esses calores surgem por uma desregulação no nosso mecanismo de controle térmico — ao que se sabe, causada pela diminuição dos níveis de estrogênio. Por isso, os fogachos podem estar ligados à alteração no hipotálamo.
Essa região é a parte do cérebro que regula a temperatura corporal. Assim, quando o hipotálamo percebe que a temperatura corporal está muito alta, ele inicia uma sucessão de eventos para esfriar o corpo. Em mulheres de pele clara, o rosto e o pescoço costumam ficar vermelhos. Além disso, é comum que haja excesso de transpiração.
Alterações no ciclo menstrual
À medida que o fim da vida fértil de uma mulher se aproxima, tornam-se comuns as mudanças no fluxo e na frequência menstrual. Essas alterações, para cerca de 90% das mulheres, podem durar entre 4 a 8 anos antes de a menstruação parar de vez.
Na maioria dos casos, as menstruações ficam irregulares. Isso se dá pela produção desregulada de hormônios pelos ovários. Consequentemente, há menos ovulações, o que leva a uma redução da fertilidade.
Com isso, muitas mulheres passam a ter dificuldade para engravidar. Nessa fase, tanto a diminuição do número e da qualidade dos óvulos quanto as mudanças uterinas relacionadas ao envelhecimento, contribuem para reduzir a fertilidade. Isso pode ocorrer antes mesmo dos sinais da menopausa se tornarem perceptíveis.
Às vezes, as ondas de calor surgem também enquanto dormem. Esses episódios atrapalham a qualidade do sono, o que nos leva ao próximo ponto.
Insônia também é um dos sintomas da menopausa
Algumas mulheres têm, na insônia, mais um dos sintomas da menopausa. Em geral, o problema se intensifica quando ocorrem ondas de calor noturnas. No geral, tanto mulheres quanto homens relatam um sono mais inquieto à medida que envelhecem.
No entanto, é importante ter atenção a esse sintoma. Isso porque a má qualidade do sono pode trazer transtornos como:
- dores de cabeça;
- ganho de peso;
- dificuldade de concentração;
- problemas de memória;
- alterações de humor e irritabilidade;
- cansaço excessivo;
- ansiedade e estresse;
- depressão.
Diminuição da libido
A maioria das mulheres permanece sexualmente ativa durante o climatério. Porém, um dos sintomas da menopausa também se mostra na redução do desejo sexual, com diminuição da disposição para as relações.
Além disso, outros incômodos vulvovaginais, comuns neste período, podem agravar essa situação. Os mais recorrentes entre as mulheres na menopausa são corrimento vaginal, irritação, sensação de queimação, secura, coceira e dor (com ou sem atividade sexual).
Distúrbios urinários
Os sintomas da menopausa de manifestam também em disfunções urinárias, incluindo incontinência, que é a perda involuntária de urina. Assim como ocorre nos homens, este é um sinal comum do envelhecimento. No entanto, entre as mulheres, a falta de estrogênio é a maior vilã.
Isso porque a diminuição desse hormônio pode causar o afinamento do tecido da uretra, a saída da bexiga. Como resultado, as mulheres nessa fase ficam mais propensas à incontinência urinária.
Leia também: O que causa e como tratar a incontinência urinária?
Há formas de aliviar os sintomas da menopausa?
Comprovadamente, a melhor forma de minimizar esses sinais é a terapia de reposição hormonal. Porém, ela não é indicada a todas as mulheres. Neste sentido, o papel de um especialista é crucial na definição da melhor conduta, já que ele vai se basear na análise individual de cada paciente para eleger o tratamento adequado.
Além disso, manter hábitos saudáveis também ajuda a atravessar esse período com mais qualidade de vida. Por essa razão, indicamos a adoção de uma dieta equilibrada e a prática de exercícios físicos. Reduzir o consumo de álcool e abandonar o cigarro é, da mesma forma, fundamental.
E tem mais: é importante manter a regularidade das consultas médicas e exames preventivos. Com o organismo mais saudável, você vai tirar de letra os sintomas da menopausa!
Qual o papel do ginecologista na chegada da menopausa?
O fim da vida reprodutiva é um acontecimento natural no organismo feminino. Sendo assim, não podemos evitá-lo. No entanto, recorrer a apoio profissional ajuda a encontrar a melhor forma de lidar com os sintomas da menopausa.
Como mostramos há pouco, só um profissional qualificado será capaz de conduzir possíveis terapias de reposição hormonal, avaliar suas condições de saúde e acompanhá-la para que esse período transcorra sem sofrimento.
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