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O que causa e como tratar a incontinência urinária?

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Constrangedora e preocupante, a incontinência urinária está presente na vida de mais de 10 milhões de brasileiros. O escape de urina pode ocorrer em atos corriqueiros do dia a dia, como espirrar, rir ou levantar algum peso. Mais comum com o avançar da idade, muitas pessoas têm vergonha de falar sobre esse distúrbio, que pode afetar a autoestima e os relacionamentos.

Com este artigo, queremos derrubar as barreiras e expor, de forma clara e simples, o que é a incontinência urinária, o que pode desencadear esse distúrbio, além de alertar sobre como ficar atento aos sinais e quando procurar a ajuda de um especialista. Siga conosco.

O que é incontinência urinária?

A incontinência urinária é uma doença caracterizada pela perda involuntária de urina. A condição é mais comum em mulheres, especialmente após a menopausa, e atinge, segundo a Sociedade Brasileira de Urologia (SBU), cerca de 35% das brasileiras com mais de 40 anos.

Já nos homens, a incidência do distúrbio é menos comum. Em geral, está relacionada com intervenções na próstata, com veremos logo mais. Ainda assim, requer cuidado e tratamento. Isso porque, apesar de não ser uma condição de risco, já existem estudos comprovando que a incontinência urinária contribui para o surgimento de alterações psicológicas, de relacionamento pessoal, sexual e social. Isso prejudica a qualidade de vida dessas pessoas.

Como e porque ocorre a incontinência urinária?

A incontinência urinária é provocada por fraqueza dos nervos simpáticos e parassimpáticos, baixa atividade dos músculos da parede da bexiga, obstrução da saída da bexiga, com desgaste e perda do tônus muscular na região pélvica. Ela pode ser distinguida de diferentes formas:

Incontinência de urgência

Caracterizada pelo vazamento de urina não controlado (tem volume de moderado a grande e ocorre imediatamente após uma necessidade intensa de urinar).

Incontinência de esforço

Marcada pela perda de urina devido ao aumento da pressão na parte inferior da barriga, como espirro, tosse, risada, corrida, levantar um peso. Neste caso, o volume é, em geral, de baixo a moderado.

Incontinência por transbordamento

É o gotejamento de urina que se dá pela sobrecarga da bexiga. Geralmente, é em volume pequeno, mas pode ser constante.

Incontinência urinária funcional

Refere-se à perda de urina devido a um problema mental ou físico, não relacionado ao controle da micção. Comum em casos de demência, quando a pessoa pode não reconhecer a necessidade de urinar — ou não saber mais onde fica o banheiro.

Bexiga hiperativa

Condição em que o órgão sofre uma redução em sua capacidade de armazenamento da urina, leva à maior necessidade de esvaziamento ao longo do dia.

Além disso, a incontinência urinária pode também ser causada por alguma condição de saúde que tenha, direta ou indiretamente, alguma interferência na produção ou armazenamento da urina. De modo geral, são problemas simples, facilmente tratáveis, como infecção do trato urinário, prisão de ventre ou estresse emocional.

Há diferenças entre a incontinência urinária feminina e a masculina?

Sim, existem diferenças entre a incontinência em homens e mulheres. A primeira delas está associada a própria incidência, como já citamos. Mas existem outros pontos que distinguem a condição entre os dois gêneros.

Nas mulheres, a idade avançada, prática de atividades físicas de alto impacto, gestações, obesidade, tabagismo e presença de algumas doenças crônicas, como diabetes mellitus podem ser fatores contributivos para a incontinência.

Nos homens, ainda que haja a incidência de fatores como problemas funcionais, como nas pessoas com Alzheimer, por exemplo, essa não é a regra. Mais da metade — 60% dos casos — está relacionado com o histórico de cirurgia para remoção da próstata.

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Como identificar os sinais de incontinência urinária?

A principal característica da doença é também o seu mais importante sintoma: a perda involuntária de urina, com volume variado. Além desse, há outros sinais comuns do distúrbio. São eles:

  • necessidade frequente de urinar;
  • sensação de bexiga cheia mesmo depois de urinar;
  • perda de força do jato urinário.

Como é o diagnóstico e o tratamento da incontinência urinária?

Ao perceber a recorrência destes sinais de alerta, é fundamental procurar um médico urologista. É ele quem detém conhecimento e prática para identificar a doença por meio de avaliação clínica, do histórico do paciente e de exames físicos. Ademais, pode contar com o apoio de exames complementares, em alguns casos.

Depois disso, caso confirme o distúrbio, o urologista vai definir o melhor tratamento, que varia de acordo com o tipo de incontinência. De modo geral, há pessoas que necessitam de um procedimento cirúrgico minimamente invasivo, outras podem ser tratadas com medicamentos e outras, ainda, podem se beneficiar de exercícios para o fortalecimento pélvico.

Assim, apenas o médico, depois de uma avaliação cautelosa, é capaz de determinar qual a melhor conduta para eliminar ou atenuar a incontinência urinária. Se você percebeu algum desses sintomas e busca por um urologista em Florianópolis e região, pode contar com a equipe da Clinifemina. Sinta-se à vontade para entrar em contato conosco e aproveite para seguir nossos perfis no Facebook ou no Instagram e ficar sempre em dia com a sua saúde!

Publicado em: 25/08/2022 | Atualizado em: 25/08/2022 | Por:
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