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Corrimento vaginal: tipos, causas e como tratar

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corrimento vaginal é uma das queixas mais comuns nos consultórios de ginecologistas. Isso porque uma secreção incomum sempre pode despertar alguma preocupação nas mulheres. De fato, é bom se atentar, pois algumas doenças ginecológicas têm o corrimento como seu principal sinal de alerta.

Pensando nisso, preparamos este artigo com explicações sobre as possíveis causas do corrimento vaginal, algumas orientações para diferenciar os fluidos naturais de outras secreções indicativas de doenças e, ainda, qual a melhor atitude diante de cada uma dessas manifestações. Confira!

O que causa o corrimento vaginal?

O corrimento vaginal, desde que não seja excessivo, pode ser uma manifestação natural do organismo feminino. É o muco cervical, também chamado de corrimento fisiológico. Este pode tornar-se mais perceptível no meio do ciclo menstrual — próximo ao momento da ovulação, durante a gravidez ou com uso de anticoncepcionais a base de estrogênio e progesterona.

No entanto, outras causas podem produzir muco variado e fora do comum. Elas podem ser infecciosas e não infecciosas, como mostramos a seguir:

Causas não infecciosas

Entre as causas não infecciosas do problema, estão o aumento excessivo de material mucoide fisiológico, presença de corpo estranho intravaginal e vaginite atrófica, que pode ocorrer na pós-menopausa, durante a amamentação ou como efeito de radioterapia nas mulheres em tratamento oncológico.

Causas infecciosas

As causas infecciosas mais comuns para o corrimento são:

  • infecções vaginais – como a vaginose, infecção bacteriana caracterizada pelo desequilíbrio da flora vaginal, e a vaginite por cândida — a candidíase, comum em 20 a 40% das mulheres;
  • vulvites e vulvovaginites – infecções na região da vulva e vagina, que pode se dar por bactérias ou fungos;
  • doenças cervicais ou do colo do útero – ocorrências como a cervicite, que pode ser infecciosa ou inflamatória;
  • ISTs – infecções sexualmente transmissíveis.

Quais os tipos de fluidos e o que eles indicam?

Para cada uma dessas situações, o corrimento vaginal pode ter uma apresentação distinta, sobretudo no que diz respeito à coloração e ao odor. Com isso, é possível elencar algumas características que podem ajudar a perceber o que indicam:

COR ODOR O QUE PODE SER
Branco espesso ruim Candidíase
Branco forte Colpite
Branco fluído sem cheiro Secreção fisiológica, normal
Cinza ruim Vaginose bacteriana
Amarelo muito forte Clamídia
Amarelo esverdeado semelhante a peixe Tricomoníase
Esverdeado ruim Vulvovaginite
Marrom parecido com menstruação Fim do ciclo
Transparente sem odor Ovulação

Atenção! Essa tabela é ilustrativa e indica o que cada sinal pode, eventualmente, indicar. Por isso, é fundamental procurar atendimento especializado quando observar esses sinais por mais de 4 dias consecutivos.

Fique atenta às ocorrências, frequência e duração do tipo de corrimento para informar o médico durante a consulta. Apenas o ginecologista é capaz de confirmar qual a causa do corrimento. 

Saiba mais: Quando fazer uma consulta ginecológica?

Como evitar o corrimento vaginal?

Para evitar infecções e doenças vaginais que podem causar corrimento, os cuidados se baseiam em dois pilares: sexo seguro e hábitos de higiene. Para tanto, é importante fazer diariamente uma boa higiene íntima (1 a 2 vezes por dia) com água abundante e uma ou duas gotas de sabonete, sem esfregar em exagero a região íntima. Além disso, outros cuidados importantes para evitar o corrimento vaginal são:

  • não usar protetor diário de calcinhas;
  • não usar lenços umedecidos ou papel higiênico com perfume;
  • usar roupas íntimas sempre de algodão;
  • procurar usar roupas mais soltas e leves, para promover uma boa ventilação na região íntima.

Quais os sinais de que é hora de procurar o médico?

Mostramos há pouco uma forma simplificada de identificar os tipos de corrimento vaginal, mas essas informações não são um diagnóstico. Para cada ocorrência, existe uma série de fatores envolvidos, que podem determinar a presença ou não de determinadas condições.

Quer um exemplo? O corrimento marrom pode ser comum no fim da menstruação, mas também pode ser um sintoma de doenças no colo do útero e até da síndrome dos ovários policísticos. Assim, quando perceber que um corrimento não é fisiológico e vem acompanhado por coloração diferenciada, odor e, ainda, manifestações como ardência, coceira ou vermelhidão na região, é hora de marcar uma consulta com o ginecologista.

Leia também: Corrimento genital na infância

Quais são os tratamentos para eliminar o corrimento vaginal?

O corrimento vaginal é um sintoma de alguma alteração na saúde feminina. Portanto, para eliminá-lo, é preciso tratar a doença causadora da secreção. Neste sentido, o tratamento varia de acordo com a condição diagnosticada e pode ter desde um protocolo com medicamentos orais e pomadas até uma intervenção cirúrgica, dependendo do caso.

Diante disso, fica nítida a importância de passar por uma avaliação individual antes de qualquer tentativa de tratamento, não é? Se você notou um corrimento vaginal atípico, está em Florianópolis ou região e busca por um ginecologista, pode contar com a nossa equipe.

Para agendar seu horário, basta clicar aqui e marcar sua consulta. Se preferir, também pode entrar em contato pelo WhatsApp. Esperamos por você!

Publicado em: 25/08/2022 | Atualizado em: 25/08/2022 | Por:
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