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Diabetes: tipos, causas e tratamentos

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Mesmo com todo o avanço da medicina para o tratamento das mais diversas doenças, o diagnóstico de diabetes ainda assusta a maioria das pessoas. Mas não precisa ser assim. Com informação confiável e tratamento adequado, é possível conviver com o diabetes e manter a qualidade de vida.

Pensando nisso, preparamos este material para esclarecer algumas dúvidas sobre a doença, seus tipos, causas e tratamentos. Siga com a gente para saber mais sobre os cuidados e a importância do acompanhamento médico nestes casos.

O que é diabetes e quais suas causas? 

diabetes é uma doença crônica muito temida, especialmente pelas consequências que pode trazer à saúde quando fora de controle. De maneira geral, pode-se dizer que ela atinge a produção de insulina pelo pâncreas. 

Com isso, impede o equilíbrio dos índices de glicose no sangue. Quando este nível fica alto, ocorre a chamada hiperglicemia. A recorrência dessa condição pode levar a danos nos vasos sanguíneos, em alguns órgãos e nos nervos.

Atualmente, de acordo com a SBD (Sociedade Brasileira de Diabetes), estima-se que mais de 13 milhões de pessoas, no Brasil, convivam com a doença. Este número corresponde a quase 7% da população e se repete em uma infinidade de países. 

Entre suas principais causas, o Ministério da Saúde destaca o envelhecimento da população, a urbanização crescente e a adoção de estilos de vida pouco saudáveis (como sedentarismo, dieta inadequada e obesidade).

💡   A insulina é o hormônio que controla a quantidade de glicose no sangue. O corpo precisa dela para utilizar a glicose como fonte de energia.

Quais os tipos da doença?

Existem basicamente três tipos de diabetes, definidos de acordo com o desenvolvimento e a forma como o distúrbio se apresenta. Em linhas gerais, temos o Diabetes tipo 1, o Diabetes tipo 2 e o Diabetes gestacional.

Diabetes tipo 1

Normalmente, surge na infância ou adolescência (entre os 10 e os 14 anos) e inibe parcial ou totalmente a produção de insulina, geralmente devido a um processo auto imune. 

O diabetes tipo 1 é frequentemente associado a outros distúrbios como a Tireoidite de Hashimoto e a Doença de Addison. Entre 5 e 10% dos diabéticos fazem parte do tipo 1. Nestes casos, o tratamento é feito à base de injeções de insulina, alimentação balanceada e atividades físicas;

Diabetes tipo 2

Surge predominantemente na idade adulta. Este tipo de diabetes é caracterizado, basicamente, pela incapacidade de aproveitar a insulina produzida pelo corpo e, em geral, há redução nesta produção. 

Estudos mostram que alguns grupos são mais suscetíveis ao desenvolvimento deste tipo da doença. Entre eles, estão:

  • pessoas com excesso de peso ou obesidade;
  • indivíduos acima dos 30 anos;
  • histórico familiar de diabetes tipo 2.

O diabetes tipo 2 é tratado de acordo com a gravidade, podendo ser controlada com dieta equilibrada e exercícios físicos, em alguns casos, com injeção diária de insulina.

Diabetes gestacional

Este tipo de diabetes pode surgir na gravidez caso o pâncreas não responda às alterações hormonais — comuns nesse período — que exigem o aumento na produção de insulina para manter o equilíbrio da glicose.

Ela costuma ter intensidade variada e geralmente se resolve no período pós-parto. No entanto, é importante manter a atenção, pois, em grande parte dos casos, ela retorna após algum tempo sob a forma de diabetes tipo 2.

Entre seus principais riscos estão o crescimento excessivo do bebê e, consequentemente, partos traumáticos, hipoglicemia neonatal e até risco de obesidade e diabetes na vida adulta. Além disso, as alterações glicêmicas podem levar à icterícia, ao aborto espontâneo e à pré-eclâmpsia.

Quais os sinais de diabetes?

A melhor forma de diagnosticar o diabetes é por meio de consulta ao médico endocrinologista, que irá conduzir os exames necessários para este fim. No entanto, você pode ficar atento a alguns sinais:

  • urina excessiva;
  • muita sede ao longo do dia, apesar de ingerir muito líquido;
  • dores abdominais (especialmente em crianças);
  • perda de peso, mesmo com alimentação regular;
  • visão embaçada;
  • sonolência ou enjoo.

Se você ou alguém da família apresentar um, ou mais entre esses sintomas, a recomendação é procurar atendimento especializado, de preferência com um endocrinologista.

Como é o tratamento ?

O melhor tratamento é a informação. Ciente de como o distúrbio de comporta, fica mais simples adotar hábitos que ajudem a manter o diabetes sempre controlado. Alguns dessas atitudes incluem:

  • seguir uma dieta adequada;
  • praticar atividade física;
  • emagrecer (se a pessoa estiver com excesso de peso);
  • usar os medicamentos prescritos pelo endocrinologista;
  • medir a própria glicemia regularmente.

O diabetes é uma doença crônica, que não tem cura. Assim, o acompanhamento médico é fundamental para mantê-la sob controle e diminuir os riscos associados ao desenvolvimento dessa patologia. 

Além dos check-ups de rotina, é importante estar atento aos sinais do seu corpo. Se você estiver com algum sintoma, fale conosco pelo WhatsApp para agendar sua consulta e obter um diagnóstico definitivo. Nossos profissionais estão prontos para ajudá-lo em todas as suas dúvidas. 

Publicado em: 06/04/2021 | Atualizado em: 13/06/2022 | Por:
Desde 1999, a Clinifemina conta com diversas especialidades para cuidar integralmente da saúde dos seus pacientes.
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