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Dor na relação sexual: o que pode ser?

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Também conhecida como dispareunia, a dor na relação sexual é definida pelo desconforto durante ou após o sexo e muitas podem ser as causas. Pode ser catalogada de duas formas, sendo uma dor superficial ou profunda. teste

Estima-se que a dispareunia acomete de 15% a 20% das mulheres, com idades entre 18 e 64 anos. De acordo com a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo), cerca de 39,5% das mulheres brasileiras entre 40 e 65 anos são acometidas por esse distúrbio.

Mas, como a dor na relação sexual ocorre? Existem diversas etiologias que podem estar associadas ao problema, entre elas, o ressecamento vaginal, devido ao hipoestrogenismo, e até mesmo infecção no trato urinário e prolapso.

Causas relacionadas a dor na relação sexual

dor na relação sexual não deve ser considerada normal. Na maioria das vezes, a queixa inicial da dispareunia é um leve incômodo na região, o que pode fazer com que a mulher não dê muita importância.

Contudo, com o passar do tempo, esse incômodo se torna dor, podendo se apresentar progressivamente. Quando a dispareunia atinge um estado bem mais avançado, a relação sexual se torna impossível.

Além disso, a dor na relação sexual pode indicar algum quadro de doença grave. Por isso, requer investigação para identificar a causa. É muito importante destacar que essas causas, além de físicas, também podem ser psicológicas.

As causas mais frequentemente associadas à origem da dispareunia podem ser:

  • infecções vulvovaginais;
  • doenças da vulva;
  • estresse;
  • alterações da pós-menopausa, como a secura vaginal;
  • distúrbios urológicos;
  • ansiedade;
  • consequências de cirurgias;
  • distúrbios neurológicos/musculares;
  • infecções pélvicas, como a doença inflamatória pélvica;
  • distúrbios intestinais;
  • vaginismo;
  • outras patologias ginecológicas.

Vamos conhecer algumas das patologias ginecológicas ligadas à dor na relação sexual.

Endometriose

Definida como uma doença ginecológica crônica e benigna, a endometriose se caracteriza pela presença de endométrio fora da cavidade uterina. A Febrasgo indica que cerca de 6% e 10% das mulheres no Brasil, irão sofrer com o surgimento e desenvolvimento dessa condição.

O local mais comum onde a endometriose é encontrada é atrás do útero, em um contato bem íntimo a vagina, por isso que nesses casos, a dor na relação sexual para quem sofre de endometriose, pode acontecer.

Portanto, para tratar a dispareunia é importante tratar o problema. O tratamento se baseia na redução dos focos de endometriose com tratamento clínico, cirúrgico ou a combinação destes. O ideal, é conversar com o ginecologista para determinar qual a melhor forma de tratamento para cada caso.

Miomas uterinos

Também conhecidos por leiomiomas ou fibromas uterinos, os miomas uterinos são tumores pélvicos benignos, podendo ser facilmente encontrados no útero de mulheres na idade reprodutiva.

De acordo com o Ministério da Saúde, sua causa ainda é desconhecida, mas seu crescimento está associado aos fatores hormonais. É importante destacar que na maioria dos casos, os miomas não apresentam sintomas, contudo, em alguns casos, é possível observar um fluxo menstrual intenso, além da dor na relação sexual.

O tratamento, nesse caso, baseia-se em controlar o crescimento do mioma, podendo ser medicamentoso ou cirúrgico, miomectomia ou histerectomia. Lembre-se que, tratando a causa, é possível acabar com os sintomas.

Infecções sexualmente transmissíveis

Adquiridas por meio de contato sexual desprotegido, as infecções sexualmente transmissíveis (ISTs) são causadas por vírus, bactérias ou outros microrganismos. Existem vários os tipos de ISTs, como:

  • HIV;
  • HPV;
  • sífilis;
  • clamídia;
  • outras.

De acordo com a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo), nem toda IST apresenta sintomas, o que dificulta saber se seu parceiro está ou não infectado.

Contudo, nos casos onde sintomas podem ser observados, a dor na relação sexual pode ser um deles. O importante é identificar o tipo de infecção, baseado no quadro clínico do paciente, para dar início ao tratamento.

De modo geral, o tratamento para a dispareunia é focado na causa do sintoma. Como são muitos os fatores ligados à dor na relação sexual, é importante que o ginecologista faça uma análise da história clínica da paciente, além do exame físico. Dessa forma, é possível identificar a causa do problema e direcionar a melhor forma de tratamento.

Se você está buscando um ginecologista em Florianópolis para identificar o motivo da dor na relação sexual, conheça a equipe de especialistas da Clinifemina. A nossa equipe de atendimento está pronta para atender você. Entre em contato conosco e siga a Clinifemina no Instagram.

Publicado em: 03/02/2023 | Atualizado em: 10/03/2023 | Por:
Desde 1999, a Clinifemina conta com diversas especialidades para cuidar integralmente da saúde dos seus pacientes.
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