Quando falamos em cuidados com a pele, logo vem à mente a proteção contra a radiação solar, e ainda bem! Apesar dos benefícios para a saúde, os raios solares ultravioleta (UVA, UVB e UVC) também são a principal causa de muitas doenças na pele, como queimaduras e até mesmo o câncer.
No entanto, muitas pessoas não sabem o que é raio UVA, UVB e UVC, e se cada um deles traz mais prejuízos ou benefícios à saúde cutânea. Por isso, neste artigo, vamos explicar a diferença entre as radiações, de onde elas vêm, quais os efeitos sobre a pele e como você pode se proteger de cada uma delas. Continue com a gente para conferir!
O que são os raios solares?
Os raios solares são ondas eletromagnéticas emitidas pelo Sol, que apresentam uma velocidade de deslocamento próxima a que se encontra na luz. Eles se dividem, basicamente, em três tipos: infravermelha, luz visível e ultravioleta (UV).
Elas são diferenciadas, basicamente, pelo comprimento de onda. Além disso, tanto a luz UV quanto a infravermelha são incapazes de serem vistas a olho nu. Tudo o que vemos no dia a dia faz parte apenas da chamada luz visível.
Quais os tipos de raios solares?
Dentre as diferentes ondas classificadas a partir do comprimento de onda, apenas a luz ultravioleta é capaz de penetrar na pele e influenciar na saúde cutânea. Ela é subdividida em três classes — UVA, UVB e UVC — e a seguir vamos ver em detalhes cada um desses tipos.
O que é raio UVA?
O raio ultravioleta A, ou UVA, diz respeito à luz ultravioleta que apresenta um comprimento de onda mais longo (de 400 nm a 315 nm). É intenso durante o ano todo e é o raio menos energético da subdivisão. Porém, é o mais nocivo e o que penetra mais profundo nas camadas cutâneas, atingindo até a derme.
Quando incidente na pele, o UVA libera radicais livres na região, o que pode modificar o DNA e causar câncer de pele. Além disso, esse raio também provoca envelhecimento precoce, rugas e manchas cutâneas.
O que é raio UVB?
O raio ultravioleta B (UVB), apresenta um grau de energia intermediário. Ao contrário do UVA, ele penetra até a epiderme da pele — camada que antecede à derme — e é mais incidente no verão. O seu pico de radiação é entre as 10 horas e as 16.
Os raios UVB também podem causar câncer e envelhecimento da pele, mas as consequências imediatas do contato são queimaduras superficiais, vermelhidão e bronzeamento.
💡 O raio UVB tem uma importante função na saúde humana: ele fornece energia para a produção de vitamina D, substância indispensável para diversas funções no organismo. |
O que é raio UVC?
Por fim, o raio ultravioleta C, ou UVC, é o mais energético dentre os três tipos. Felizmente, as ondas UVC não causam nenhum prejuízo à pele: elas são totalmente absorvidas pelo ozônio e oxigênio presentes na atmosfera terrestre.
Por isso, contribuir para a diminuição das emissões de gases poluentes é tão importante para a manutenção da nossa vida. Em excesso, eles impedem a filtragem adequada dos raios solares e, consequentemente, aumentam o efeito estufa e o aquecimento global. Esses dois fenômenos trazem sérios danos à saúde, que vão de doenças oculares ao câncer.
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Como se proteger dos danos dos raios UVA, UVB e UVC?
Para manter em dia a saúde da pele e garantir apenas os benefícios dos raios solares, é importante ficar atento a uma lista de cuidados no seu dia a dia. Confira alguns deles e veja como adotar essa rotina:
Tenha atenção aos horários
Não importa o país, estado ou cidade que você esteja, em qualquer região do mundo, os períodos do dia mais adequados para a exposição solar são antes das 10 horas da manhã e após as 4 horas da tarde. Isso porque, nesses horários, os raios solares são mais saudáveis e tem menor incidência da luz UVB.
Prefira bloqueadores físicos
Assim como chapéu, guarda-sol, óculos de sol e roupas com proteção UV, os protetores solares físicos também são uma ótima escolha para evitar os danos da luz solar. Usar bloqueador químico ao invés do físico não é a melhor opção: eles possuem componentes capazes de absorver a luz UV e transformá-la em raios de baixa energia.
Fique atento à composição dos protetores
Além de usar diariamente o protetor solar, atente-se a sua composição química. Prefira produtos com FPS maior ou igual a 30, e que tenham proteção UVA e UVB. Opte pelos protetores com óxido de zinco e dióxido de titânio — protetores físicos — pois eles evitam a absorção da luz pela pele por refletir a radiação.
Oriente-se com um bom dermatologista
Busque um bom dermatologista para saber qual o produto ideal para o seu tipo de pele ficar protegido dos impactos negativos dos raios solares. Esse cuidado é importante pois cada pessoa tem necessidades específicas e apenas um profissional consegue identificá-las. Para isso, se você mora em Florianópolis, convidamos a agendar uma consulta com os dermatologistas da Clinifemina.
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