Buscar alternativas para viver mais e melhor é uma prática que tem estado nas conversas do dia a dia e nos objetivos de muitas mulheres. Para isso, manter a saúde em dia é uma condição fundamental. E é aí que entra o exame preventivo feminino, que deve ser realizado com regularidade.
Quando falamos sobre esse tipo de exame, estamos nos referindo ao conhecido Papanicolau, que fornece um conjunto de informações que podem ajudar a detectar precocemente ou até mesmo prevenir problemas e doenças próprias do corpo feminino. Quer saber mais sobre isso? Então, siga com a gente neste artigo.
O que é o exame preventivo feminino?
O exame preventivo feminino, como o nome já antecipa, é uma avaliação citopatológica utilizada para detectar alterações no colo do útero. Conhecido popularmente como Papanicolau, ele é a principal estratégia preventiva e diagnóstica de doenças como o câncer de colo de útero.
Isso o torna fundamental, já que essa doença acomete, de acordo com o INCA (Instituo Nacional de Câncer), quase 17 mil novas brasileiras todos os anos. Além disso, o câncer de colo de útero, juntamente com o de mama, já são os maiores responsáveis por mortes de mulheres por neoplasias em nosso país.
Se por um lado a realização deste exame tem aumentado a cada ano, de acordo com o IBGE, por outro, ainda precisamos de mais recorrência. Em 2019, por exemplo, mais de 81% das mulheres entre 25 e 64 anos fizeram um exame preventivo a cada três anos — o ideal é atingir pelo menos 85% das mulheres nessa faixa etária.
Como o exame preventivo é realizado?
O exame preventivo feminino é rápido e simples. Ele é feito no consultório do ginecologista durante a sua consulta de rotina. Apesar de indolor, algumas mulheres podem sentir um leve desconforto ou ter a sensação de pressão durante a realização do exame.
Isso ocorre muito menos pelo procedimento em si e mais pela abertura do espéculo – que é o mesmo dispositivo usado na colposcopia, para criar espaço no canal vaginal.
O exame consiste em retirar amostras de células do colo do útero para enviá-las à análise. Essa retirada é feita com uma pequena espátula ou com uma escovinha.
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💡 A orientação do Ministério da Saúde é para que, para garantir o resultado preciso do exame, a mulher não tenha relações sexuais nos dois dias anteriores ao exame. É importante evitar, ainda, o uso de duchas ou medicamentos vaginais nas 48 horas antes do exame. |
Quais doenças o exame preventivo pode detectar ou prevenir?
O exame preventivo feminino é a ferramenta principal para a detecção de lesões no colo do útero, que podem sugerir o desenvolvimento do câncer na região, ainda em estágio inicial. Este é um ponto fundamental para a cura, já que, como sempre reforçamos, o diagnóstico precoce do câncer aumenta o sucesso do tratamento.
Além disso, há outras doenças que podem ser rastreadas a partir desse exame. Uma delas é o HPV, que é a infecção pelo papilomavírus humano, transmitido sexualmente e que pode levar ao câncer.
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Com que frequência realizar o exame preventivo?
Até pouco tempo falava-se sobre a repetição do exame preventivo feminino anualmente. Hoje, já se aceita que ele seja repetido a cada três anos, caso os últimos dois exames tenham sido normais e se o parceiro sexual é o mesmo e único. A recomendação do Ministério da Saúde é que o primeiro Papanicolau seja realizado a partir dos 25 anos ou três anos após o início da vida sexual — e deve continuar a ser feito até os 70 anos.
Para as mulheres a partir dos 40 anos, faixa de idade em que o câncer começa a ser mais incidente, o recomendado é manter o acompanhamento frequente com um ginecologista e, se o profissional suspeitar de alguma alteração, pode solicitar exames preventivos com intervalos mais curtos entre eles.
Qual a importância do acompanhamento ginecológico?
Manter a regularidade das consultas com seu médico é um passo crucial na prevenção de doenças como o câncer do colo de útero, assim como outras que podem atingir o sistema reprodutor feminino — e até mesmo o câncer de mama.
Estima-se que possa haver uma redução de cerca de 80% da mortalidade pelo câncer de colo de útero por meio do rastreamento de mulheres na faixa etária de 25 a 65 anos a partir do teste de Papanicolau, justamente pela possibilidade de tratamento precoce das lesões precursoras com alto potencial de malignidade.
Assim, se você ainda não tem um ginecologista de confiança, pode contar com o nosso time de especialistas para acompanhá-la nos cuidados preventivos com a sua saúde. Se tiver qualquer dúvida sobre este tema, fale com a Clinifemina. E, se já está na época do seu exame preventivo, pode agendar uma consulta aqui mesmo, sem sair do nosso site. Estaremos à sua espera!