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Vitamina para gestante: quando e qual tomar?

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A boa saúde da mulher durante a gravidez é uma das condições fundamentais para o desenvolvimento adequado do bebê. Assim é preciso ficar atento à nutrição e, quando necessário, fazer uma suplementação de vitamina para a gestante, de acordo com os nutrientes que estejam em falta no organismo.

Neste artigo vamos abordar alguns tópicos importantes para que esse cuidado tenha os melhores resultados e não traga prejuízos — tanto à mãe quanto ao feto. Acompanhe com a gente para esclarecer as principais dúvidas a respeito da suplementação na gestação.

Qual a importância da reposição de vitaminas para a gestante?

Todos os processos de desenvolvimento do feto, que ocorrem ao longo das 40 semanas de gestação, exigem a participação de nutrientes que, cada um à sua medida, são responsáveis pela formação dos órgãos e vitalização de suas funções.

Neste sentido, além das vitaminas necessárias para o funcionamento ideal do próprio corpo, a gestante precisa, ainda, contar com disponibilidade dos nutrientes que serão consumidos nesse processo.

O ideal é que a necessidade nutricional seja suprida pela alimentação, com a adoção de uma dieta equilibrada, rica em vitaminas e outros nutrientes essenciais durante o período da gestação. Mas, como nem sempre é possível receber toda a dosagem necessária apenas pelos alimentos, a suplementação — bem orientada pelo ginecologistaobstetra ou nutricionista, pode ser uma solução para suprir a demanda nutricional da gravidez.

Quais as consequências da falta de vitaminas na gestação?

Os estudos recentes sobre nutrição na gestação demonstram que os hábitos alimentares e o estilo de vida antes e durante a gravidez podem induzir a efeitos de longo prazo na saúde da criança, incluindo o risco de malformaçõesdoenças crônicas (como obesidade e diabetes), além de doenças respiratórias cardiovasculares.

De acordo com a Associação Brasileira de Nutrologia, o consumo inadequado de nutrientes na gestação reflete em um estado nutricional abaixo do ideal, podendo comprometer o progresso físico e mental do feto, causar baixa estatura, maior probabilidade de contrair infecções e atrasos no seu desenvolvimento geral.

Assim, a assistência obstétrica, baseada na avaliação nutricional, é essencial para realizar intervenções (como orientações nutricionais e a prescrição de suplementação) para gestantes que não alcançam as quantidades da ingestão diária recomendada para essa fase.

Quais as vitaminas necessárias para a gestante?

Ainda que todos os nutrientes tenham sua função específica e sejam importantes para o bom funcionamento do organismo da mãe e para o desenvolvimento do bebê, existem algumas vitaminas e minerais que recebem especial atenção durante essa fase, por sua atuação específica em processos vitais para o feto. Desta forma, devemos destacar:

Vitamina A

Um levantamento de casos, publicado na Electronic Journal Collection Health, demonstrou que manter os índices saudáveis de vitamina A contribui para o crescimento fetal, a morfogênese, a maturação de diversos sistemas corporais e a integridade das células do trato respiratório, digestivo e urinário. Além disso, é um dos componentes dos pigmentos visuais na retina, tornando-se indispensável tanto para o desenvolvimento da visão fetal e integridade visual materna.

Algumas avaliações ainda relacionam a vitamina A à redução do risco de mortalidade e malformação congênita.

Vitamina D

A vitamina D é essencial para manter os níveis fisiológicos de cálcio e fósforo capazes de permitir o metabolismo, a transmissão neuromuscular e a mineralização óssea durante a gestação e ao longo da vida.

A deficiência desse nutriente pode levar ao raquitismo congênito, craniotabes (amolecimento ou diminuição da espessura dos ossos cranianos), risco de convulsões e maior incidência de infecções respiratórias agudas.

Vitamina B9 – Ácido Fólico

Pesquisas ao redor do mundo comprovam que o ácido fólico é indispensável na regulação do desenvolvimento das células nervosas, na prevenção de defeitos congênitos no tubo neural (com evidências de redução de até 75% no risco).

Essa vitamina tem, ainda, papel importante no amadurecimento e formação de glóbulos vermelhos e brancos na medula óssea. Sua deficiência está associada à anemia megaloblástica na mãe.

Ferro e Zinco

O ferro está associado ao desenvolvimento do cérebro do recém-nascido. A falta do mineral está associada às alterações no metabolismo de neurotransmissores e na formação da bainha de mielina, o que pode trazer prejuízos físico e mental, diminuição da capacidade cognitiva, aprendizagem, concentração, memorização e alteração do estado emocional.

Já a carência de zinco em gestantes está relacionada com aborto espontâneo, retardo do crescimento intra-uterino, nascimento prematuro, mau funcionamento dos linfócitos T e anormalidades congênitas (como retardo neural e deficiência imunológica).

Quais os cuidados da gestante antes de tomar vitaminas?

A ingestão de suplementos vitamínicos pressupõe uma série de cuidados, sobretudo para evitar a ocorrência de hipervitaminose — quando há excesso de determinado nutriente no organismo, o que pode trazer consequências negativas e perigosas para a mãe e o bebê.

Por essa razão, é fundamental contar com a orientação do seu médico nessa decisão. Ele poderá solicitar exames para aferir os níveis de cada vitamina, se é possível suprir a necessidade com a alimentação e, se necessário, prescrever a suplementação adequada.

Se você quer ter certeza sobre as suas condições nutricionais e ter mais orientações sobre a necessidade de ingerir vitaminas na gestação, entre em contato com a Clinifemina e agende sua consulta em Florianópolis.

Publicado em: 10/04/2022 | Atualizado em: 13/06/2022 | Por:
Desde 1999, a Clinifemina conta com diversas especialidades para cuidar integralmente da saúde dos seus pacientes.
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