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Como reconhecer pintas suspeitas?

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Vivemos em um país que permite a exposição ao sol durante praticamente todo o ano. Apesar de podermos nos considerar privilegiados, também estamos mais sujeitos a doenças de pele, às quais é preciso estar atento. Assim, saber como reconhecer pintas suspeitas e manchas anormais é uma forma de prevenção contra o câncer de pele.

Por isso, neste artigo queremos ajudá-lo com informações sobre o que as pintas podem indicar, quando é hora de procurar um dermatologista e como é feito o diagnóstico e o tratamento de doenças da pele.

O que as pintas suspeitas podem indicar?

As pintas podem ser apenas uma manifestação inofensiva, sem riscos para a saúde. Neste caso, elas são regulares e se mantêm sempre com o mesmo tamanho, textura e coloração.

Mas há também aquelas que se tratam, na verdade, de uma lesão cancerosa. O que chamamos de câncer de pele melanoma e não melanoma são dois tipos da doença com alta incidência no Brasil, atingindo quase 190 mil pessoas todos os anos, de acordo com as estatísticas do INCA (Instituto Nacional de Câncer).

Como reconhecer pintas saudáveis e não saudáveis?

Quando falamos em pintas suspeitas, não significa que elas sejam um sinal do câncer de pele. Se confirmada a malignidade, esse sinal é que configura, de fato, a doença.

O tratamento do câncer de pele é mais simples e com mais chances de sucesso quando ocorre o diagnóstico precoce da doença. Por essa razão, é recomendado que todos façam, rotineiramente, um autoexame das pintas e manchas espalhadas pelo corpo.

Antes, é importante saber como reconhecer pintas suspeitas, que podem ser indicativas de uma lesão maligna. Para isso, você pode seguir o método ABCD, conforme explicado pela SBCO (Sociedade Brasileira de Cirurgia Oncológica):

A de Assimetria — lesões malignas normalmente têm uma metade diferente da outra e possuem uma forma assimétrica;

B de Borda —  borda irregular, ondulada ou mal definida, pode indicar uma pinta suspeita;

C de Cor — as pintas benignas possuem um único tom. Nas malignas, a coloração costuma variar de uma área para outra e ter cores variadas de bege, marrom ou preta a branca, vermelha ou azul;

D de Diâmetro — as marcas inofensivas medem menos de 6 milímetros de diâmetro;

E de Evolução — se você reparar que há mudança de tamanho, forma ou cor, essa pode ser uma pinta suspeita.

O que pode causar o câncer de pele?

Saber as causas do câncer de pele é um dos primeiros passos para preveni-lo. De modo geral, a doença é considerada como multifatorial. Isso quer dizer que não existe uma única razão que leve ao desenvolvimento do tumor.

No entanto, no caso do câncer de pele, podemos destacar que o principal fator de risco está relacionado à exposição aos raios UVA e UVB. Neste sentido, o risco pode ser aumentado se houver:

  • exposição prolongada e repetida ao sol, principalmente na infância e adolescência e em horários de pico;
  • exposição a câmaras de bronzeamento artificial;
  • pele e olhos claros, com cabelos ruivos ou loiros, ou ser albino;
  • história familiar ou pessoal de câncer de pele.

Como prevenir o câncer de pele?

Além de estar atento para reconhecer pintas suspeitas e, assim, conseguir um diagnóstico precoce, há cuidados práticos no dia a dia que podem ajudar a proteger a pele do desenvolvimento de células cancerosas.

Os principais deles estão ligados à proteção da pele, com relação aos agentes agressores, especialmente os raios solares. Para tanto, é preciso evitar a exposição ao sol no horário das 10h às 16h. Em outros períodos do dia, a recomendação é procurar sempre por lugares sombreados e usar proteção física (boné ou chapéu, óculos escuros e sombrinha).

A proteção química, com o uso correto do protetor solar, também é indispensável. Para tanto, é preciso escolher o fator de proteção adequado ao tipo de pele e, sempre que possível, aplicar filtro solar também nos lábios.

Como é feito o diagnóstico e tratamento?

Para a detecção correta do câncer de pele é fundamental, ao reconhecer uma pinta suspeita, procurar a avaliação de um dermatologista. De modo geral, o diagnóstico é feito no próprio consultório e, em alguns casos, pode haver a necessidade de fazer uma biópsia de pele.

Confirmado o câncer, a depender do tipo e extensão da lesão, o tratamento pode ser:

  • cirurgia, associada ou não à radioterapia e quimioterapia;
  • terapia fotodinâmica;
  • criocirurgia e/ou
  • imunoterapia tópica.

Assim, se você tem uma mancha ou pinta suspeita, essa é a hora de procurar um Médico Dermatologista. Só ele é capaz de detectar manifestações anormais, definir o tratamento e ajudar na prevenção de novas lesões.

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Publicado em: 14/02/2022 | Atualizado em: 14/02/2022 | Por:
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