A aterosclerose é a principal responsável por patologias do sistema cardiovascular. Mas, você sabe o que é a aterosclerose e como ela pode ser diagnosticada?
Essa doença está intimamente ligada ao estilo de vida e pode se desenvolver silenciosamente ao longo dos anos. Por esse motivo, é importante conhecer as causas e sinais da doença, além de adotar uma rotina com hábitos preventivos.
Ficou interessado? Então siga com a gente para saber mais sobre este assunto.
O que é aterosclerose?
A aterosclerose é uma doença crônica caracterizada pela formação de depósitos irregulares de material gorduroso (ateromas ou placas ateroscleróticas) nas paredes internas das artérias de médio e grande porte. Aos poucos, essa obstrução leva à redução do fluxo sanguíneo — ou mesmo ao seu bloqueio total.
A condição, como citamos, é uma das principais causadoras das doenças agudas do coração, podendo levar a infarto, acidentes vasculares, como o AVC e até a morte súbita. Segundo o Ministério da Saúde, mais de 20 milhões de pessoas morrem todos os anos ao redor do mundo, vítimas de doenças cardiovasculares.
Aterosclerose é o mesmo que arterioesclerose?
Os nomes parecidos podem confundir, mas trata-se de duas doenças distintas. Então, o que é aterosclerose e como a diferenciar da arterioesclerose?
A aterosclerose se caracteriza pelo acúmulo de gordura no interior das artérias, impedindo o fluxo regular de sangue pelo corpo. Já a arterioesclerose é a condição em que ocorre o endurecimento das arteríolas, que são pequenas artérias.
Neste caso, são afetadas principalmente as camadas internas e intermediárias das paredes das arteríolas, que ficam mais estreitas. Com isso, os órgãos abastecidos pelas arteríolas afetadas não recebem sangue suficiente.
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Quais os sintomas da aterosclerose?
A aterosclerose pode se desenvolver durante um tempo razoável antes de manifestar sintomas. Isso varia de acordo com o local onde estão instaladas e a velocidade com que se acumula, o que pode ser diferente de pessoa para pessoa.
No entanto, há sinais comuns que, apesar de serem indícios de outras condições, podem ser um alerta para a aterosclerose:
- arritmia cardíaca e/ou palpitação;
- fadiga;
- dificuldade para respirar;
- dor no peito (angina) ou sensação de pressão no peito;
- cãibras ou fraqueza nos braços ou pernas;
- aumento de pressão arterial.
- confusão mental ou tonturas;
- sinais de insuficiência renal, como urina com cheiro forte e espumosa;
- dor de cabeça intensa.
Quais são as causas e fatores de risco para a doença?
Existem dois grupos de fatores que podem desencadear a aterosclerose: os imutáveis e aqueles que estão ligados aos hábitos adquiridos ao longo da vida. Para esclarecer, apresentamos cada um desses grupos a seguir.
Fatores imutáveis
A predisposição genética é um agente importante no desenvolvimento das doenças cardiovasculares, entre elas a aterosclerose. Assim, pessoas com histórico familiar de problemas no coração — sobretudo em parentes de primeiro grau — devem ficar mais atentas à doença.
Um fator de risco menos comum é a hiper-homocisteinemia. Homocisteína é uma proteína encontrada normalmente no plasma. Se aumentar muito, ela causa lesões nos vasos e facilita o desenvolvimento da aterosclerose.
Outras características relativas aos fatores de risco são a idade avançada (é mais comum em pessoas mais velhas) e o gênero, já que a doença é mais prevalente em homens.
Hábitos e condições adquiridas
A rotina saudável é uma ferramenta de prevenção à arterosclerose. Pessoas com alimentação desregrada, acima do peso e com estilo de vida sedentária, além daquelas com tendência a alto consumo de álcool e os tabagistas, têm mais propensão a desenvolver a doença.
O risco também costuma ser maior para hipertensos, diabéticos e pessoas com colesterol LDL elevado ou HDL reduzido. Assim, é possível perceber que a prevenção da aterosclerose é possível diante de uma mudança de costumes e atitudes.
Se você tem histórico familiar de doenças cardíacas, é importante fazer uma avaliação com um angiologista. Mais que verificar as condições de saúde e propor tratamentos, ele pode apoiá-lo na implementação de novos hábitos preventivos.
Como é feito o diagnóstico da aterosclerose?
O diagnóstico da aterosclerose é feito por um angiologista, por meio, basicamente, de dois tipos de exames. O primeiro é o exame de sangue, realizado para pesquisar fatores de risco para a doença. O segundo é o exame de imagem, capaz de detectar a presença de placas perigosas.
Quando se tem predisposição às doenças cardiovasculares, é fundamental manter uma rotina de monitoramento, de acordo com as recomendações médicas. Assim, uma suspeita de arterosclerose pode ser identificada em consultas de rotina. Se este não for o seu caso — mas tem percebido sinais de alerta para a doença — procure um especialista o mais rapidamente possível.
Como você pode notar, a prevenção e tratamento da aterosclerose dependem de uma série de fatores particulares, que variam de pessoa para pessoa. Agora que você já sabe o que é aterosclerose, se tiver alguma suspeita, procure uma avaliação individualizada com um angiologista.
Em Florianópolis, você pode contar com o atendimento em angiologia na Clinifemina. É possível agendar sua consulta aqui mesmo pelo site ou, se preferir, pelo WhatsApp. Se tiver qualquer dúvida, fale conosco, estamos à sua disposição.