Ter queda de cabelo é normal. Faz parte do ciclo de renovação celular e, portanto, não deve ser motivo de preocupação, certo? Nem tanto! Há situações que podem configurar uma perda intensa de cabelo e, em geral, sinalizar a presença de outros problemas de saúde, como alteração hormonal ou déficit de nutrientes.
Pensando nisso, preparamos este artigo para explicar quando a queda de cabelo é normal e quando deve ser investigada. Além disso, falamos sobre as possíveis causas da perda capilar e deixamos algumas dicas para os cuidados com os fios, bem como orientações para encontrar um dermatologista para ajudar no combate a essa condição. Siga conosco!
Quando a queda de cabelo é normal?
De acordo com a Sociedade Brasileira de Dermatologia, o esperado é que uma pessoa perca entre 100 a 200 fios diariamente. Mas a conta não é precisa. Isso por que, além de ser complicado quantificar os cabelos que perdemos, há épocas do ano em que os fios tendem a cair mais.
Um estudo realizado nos Estados Unidos concluiu que, no outono e no verão pode haver uma acentuação na queda. E isso pode estar relacionado ao ciclo dos dias.
Com noites mais curtas, a produção de melatonina é mais baixa. Essa substância, além de regular o sono e o metabolismo, também ajuda a fortalecer os fios.
Portanto, se perceber queda de cabelo mais intensa nessas estações, pode ser normal. Ainda assim, apenas uma avaliação profissional é capaz de detectar as razões da queda.
A alopecia androgenética está associada ao excesso de hormônios masculinos e pode acometer homens e mulheres. Embora seja uma condição genética e hereditária, a existência de casos na família não significa que, necessariamente, a calvície se manifestará. |
O que causa a queda de cabelo?
Mostramos acima que a falta de melatonina pode enfraquecer os fios. Porém, não é somente essa substância que interfere na queda de cabelo.
A vitamina A, quando em excesso, pode levar à perda capilar. Além disso, outros fatores influenciam fortemente nessa condição. São eles:
- excesso de estresse – tanto físico como mental;
- deficiência de vitamina B12 – pode ser adquirida com ingestão de proteína animal, como leite, ovos, peixes, queijos e carnes em geral;
- alterações hormonais, seja pela gravidez ou alguma disfunção hormonal como diabetes ou o hipotireoidismo;
- anemia;
- uso de antidepressivos e outros remédios específicos;
- procedimentos capilares químicos – podem enfraquecer a raiz dos fios;
- utilização excessiva de fontes de calor;
- tabagismo e ingestão frequente de bebidas alcoólicas.
Leia também: Como saber se tenho problemas na tireoide?
Há como prevenir a queda de cabelo?
Uma medida eficaz é manter os fios sempre fortes e saudáveis. Para tanto, além de usar produtos fortalecedores de qualidade, é fundamental manter uma rotina equilibrada sob vários aspectos, desde uma dieta saudável até qualidade nas relações, para evitar o estresse e a ansiedade.
Mais que isso, é preciso estar atento à saúde em geral. Neste sentido, as consultas regulares ao seu médico, com check-ups frequentes e exames preventivos, são fundamentais. Esse cuidado vai permitir identificar disfunções que podem ser tratadas e supervisionadas para evitar não apenas a queda de cabelo, mas outras consequências.
Do ponto de vista dos cuidados tópicos com os fios, podemos deixar algumas dicas. Alguns princípios para manter o cabelo saudável e, portanto, reduzir a queda são:
- lavar os cabelos sempre com um shampoo apropriado;
- massagear o couro cabeludo com delicadeza, sem usar as unhas;
- evitar agressões físicas e químicas – como uso frequente de secadores, pranchas e/ou produtos químicos irritantes;
- pentear os fios com suavidade;
- manter a hidratação, especialmente no comprimento e nas pontas.
Quando procurar um profissional para tratar a queda de cabelo?
É preciso monitorar a frequência de queda e outros aspectos que podem ficar evidentes quando se tratar de alopecia, que pode levar à calvície. Assim, é importante procurar um dermatologista ou endocrinologista se perceber:
- diminuição da densidade capilar;
- surgimento de áreas sem cabelos;
- aparecimento espontâneo de cicatrizes no couro cabeludo;
- descamação, bolhas, nódulos ou drenagem de pus.
Como é o tratamento da queda de cabelo?
Diante do diagnóstico sobre as causas da queda de cabelo, o especialista vai indicar o tratamento mais adequado para o problema que desencadeou a perda capilar. Em geral, esse processo costuma ser baseado em medicamentos e reposição hormonal. Pode-se, ainda, usar produtos tópicos, laser capilar e/ou microagulhamento.
No entanto, é importante ter em mente que, apenas com uma avaliação individualizada, é possível determinar a melhor conduta. O que teve efeito positivo em uma pessoa não necessariamente vai ser eficaz em outro caso.
Por isso, se tiver percebido a queda de cabelo com mais intensidade que o normal, não demore em agendar uma consulta médica. Se estiver em Florianópolis ou região, conte com o time de dermatologistas e endocrinologistas da Clinifemina. Esperamos por você!