Você possivelmente escutou sobre a importância de se prevenir o câncer de próstata, especialmente após os 50 anos. Isso porque este é o segundo tipo da doença mais comum entre os homens, no Brasil e ao redor do mundo! Como pode levar muitos anos para se manifestar, os cuidados preventivos são um dos maiores trunfos contra a doença.
Por essa razão, neste artigo falamos sobre os grupos de risco para o câncer de próstata, quais hábitos podem ajudar na prevenção e quando é o momento ideal para começar a fazer exames de rastreio. Continue a leitura para saber mais sobre o tema!
Quem tem maior risco para o câncer de próstata?
Como ocorre em outros tipos de câncer, o de próstata também tem origem multifatorial. Isso quer dizer que existem uma série de situações que podem facilitar o desenvolvimento da doença. Neste sentido, para prevenir o câncer de próstata, nada melhor do que saber quais são os principais fatores de risco. Vamos a eles:
- idade – este é um ponto importante, já que tanto a incidência quanto a mortalidade por câncer de próstata aumentam significativamente após os 50 anos;
- histórico familiar – quem tem ou teve parentes de primeiro grau (pai ou irmão) com câncer de próstata antes dos 60 anos, tem chances aumentadas para a doença;
- obesidade ou excesso de gordura corporal – essa condição não aumenta, por si só, o risco da doença, mas contribui para desenvolver as formas mais severas do câncer de próstata;
- exposições a agentes químicos – homens expostos a aminas aromáticas (comum na indústria de transformação do alumínio), arsênio, produtos de petróleo, motor de escape de veículo, hidrocarbonetos policíclicos aromáticos (HPA), fuligem e dioxinas estão associadas ao câncer de próstata;
- sedentarismo – estilo de vida inativo e hábitos de alimentação desequilibrada também podem aumentar o risco, especialmente para quem tem predisposição genética.
Como prevenir o câncer de próstata?
Agora que já mostramos os grupos de risco para o desenvolvimento do câncer de próstata, fica mais claro quais são as formas de prevenir a doença. Antes de tudo, é bom ter em mente, que, em sua grande maioria, os casos de câncer estão relacionados fatores de risco não modificáveis. Na prática, isso significa que não existem medidas preventivas específicas para o câncer de próstata.
Porém, não quer dizer que não possamos adotar uma postura de prevenção. Assim, mudar hábitos de vida, manter visitas regulares ao urologista e realizar exames de rastreamento, são atitudes que ajudam no diagnóstico precoce da doença. Com isso, é possível combater o tumor antes mesmo do surgimento dos sintomas.
Quais os exames para prevenir o câncer de próstata?
Acabamos de citar a importância do acompanhamento médico de rotina na prevenção do câncer de próstata. Neste protocolo para detecção da doença existem dois exames principais. Em geral, a realização é recomendada para homens a partir de 50 anos. Em casos de histórico familiar, o ideal é começar o monitoramento a partir dos 40 ou 45 anos, de acordo com outros fatores individuais.
Os dois exames de que falamos são:
- toque retal – palpação da glândula prostática para detecção de alterações em sua forma e/ou tamanho;
- dosagem do PSA – detecção da quantidade de antígeno prostático específico no sangue.
Estas duas avaliações podem ser realizados anualmente pelo urologista, de acordo com idade. Caso haja alguma alteração em um — ou nos dois — exames, o médico costuma solicitar uma biopsia de próstata por agulha para confirmar ou descartar a suspeita de câncer.
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Exames de câncer de próstata: quais são e quando fazer
Quais os sinais de alerta para o câncer de próstata?
Esse tipo da doença costuma ter uma evolução muito lenta e silenciosa. Em alguns casos, o tumor pode levar décadas para se manifestar. Assim, quando surgem sintomas, pode ser que o câncer já esteja em um estágio muito avançado.
Neste ponto, o paciente pode perceber a presença de sangue na urina. Além disso, são comuns os sintomas como dificuldade para urinar, jato de urina fraco, sensação de esvaziamento incompleto da bexiga e/ou incontinência urinária.
Há, ainda, pacientes que manifestam cólica renal, dor no flanco e disfunção renal. Nos casos mais severos, podem ocorrer dor óssea, fraturas patológicas ou compressão da coluna — resultado de metástases nos ossos.
Diante disso, é possível perceber a importância de prevenir o câncer de próstata, não é mesmo? Se detectado precocemente, o prognóstico para a maioria dos pacientes é muito bom, com grandes chances de cura.
Por essa razão, se percebeu alguma alteração — ou sabe que tem algum dos fatores de risco para a doença, vale agendar uma avaliação individualizada com um especialista. Se estiver em Florianópolis ou região, pode contar com o acompanhamento de um urologista da Clinifemina. Fale conosco e agende sua consulta. Estamos prontos para atendê-lo!